O que fazer na Chapada dos Guimarães: roteiro completo

Até dinossauro já pisou com seus pés enormes neste município do Mato Grosso. O lugar é encantador e repleto de história, além de ter muitas atrações gratuitas. Prepare-se e embarque nas dicas do que fazer na Chapada dos Guimarães.

 

Antes de disparar a escrever sobre tudo que vi e vivi, quero contar como fui parar na Chapada dos Guimarães repentinamente. Foi graças a Amandinha, uma grande amiga apaixonada por cachoeiras. Ela me convidou em novembro, e um mês depois, desembarcamos em mais uma aventura, dei uma sorte danada de encontrar a passagem aérea em promoção. Desta vez, fomos com um amigo dela, o paraense Messias. Eu adoro essas conexões humanas que as viagens nos proporcionam, principalmente, a de juntar pessoas de diferentes estados em novos destinos e experiências a todos.

 

A Chapada dos Guimarães é uma formação rochosa de arenito datada dos Períodos: Devoniano, que começou há 416 milhões de anos e terminou a cerca de 359 milhões de anos; e Cretáceo, correspondente a 145 e 65 milhões de anos, sendo o último da Era Mesozoica. Nesta época, os continentes passaram a migrar para a posição que conhecemos atualmente, além disso, foi o apogeu dos dinossauros.

 

O Pycnonemosaurus nevesi era de mata fechada e viveu há 70 milhões de anos, na comunidade da Jangada Roncador. O gigante chapadense podia chegar a 9 metros de comprimento e 4 metros de altura, e pesar cerca de 2 toneladas. 

 

Por volta de 66 milhões de anos atrás, um asteroide de cerca de 12 km de diâmetro atingiu a Terra. O impacto foi equivalente a um milhão de bombas atômicas explodindo de uma única vez. Primeiro, ocorreu uma imensa onda de choque, seguida por tsunamis, incêndios e uma poeira quente, que quando esfriou, gerou uma nuvem preta que permaneceu por meses e bloqueou o sol. Sem luz solar, o evento catastrófico provocou a morte de mais de 75% de toda a vida do planeta, inclusive dos dinossauros.

 

Museu de História Natural de Mato Grosso 

Antes de começar a falar das dicas do que fazer na Chapada dos Guimarães, deixarei uma sugestão de um lugar localizado em Cuiabá, que é referência para o nosso país em Megafauna. Os apaixonados por Paleontologia vão gostar da indicação. 

 

O Museu de História Natural de Mato Grosso funciona como um centro de pesquisa e fica na Casa Dom Aquino, criada em 1842 (há 180 anos). Sua arquitetura colonial, do século XIX, em formato de “U”, abriga um patrimônio que conta a história deste estado brasileiro e do mundo. O Museu tem um acervo rico em artefatos paleontológico, arqueológico e etnográfico. Logo na entrada, uma réplica de um esqueleto de dinossauro confeccionada pelo paleoartista Carlos Escarpini nos dá boas-vindas! 

 

Na parte interna, o visitante encontra fósseis de animais expostos, alguns descobertos em 2011. É possível ver as primeiras ferramentas feitas por seres humanos datadas da Idade da Pedra Lascada. Há muitos espaços a serem admirados, um deles voltado à cultura indígena. 

 

Exposição: R$ 12,00 (inteira). Área verde e parquinho: grátis

Funcionamento: Aberto de quarta a domingo, das 8 às 18h

Endereço: Avenida Manoel José de Arruda, 2000 – Jardim Europa

Telefone: (65) 3634-4858 / (65) 99686-7701

 

Site:https://museuhistorianaturalmt.com.br/

Agendamento de visitas (para grupos com mais de 10 pessoas):

https://museuhistorianaturalmt.com.br/agendamento/

Agendamento de visitas técnicas:

https://museuhistorianaturalmt.com.br/agendamento-visita-tecnica/

E-mail: [email protected]

Instagram: @museuhistorianaturalmt

 

O que fazer na Chapada dos Guimarães

Chapada é um termo usado na Geografia e na Geologia para denominar uma área de terra elevada, de dimensões consideráveis e com topo relativamente plano. Vou abrir um parêntese aqui, para te indicar outras Chapadas que existem no Brasil. Elas estão localizadas em seis estados de três regiões:

 

Nordeste:

Chapada da Diamantina (Bahia)

Chapada das Mesas (Maranhão)

Chapada do Araripe (Ceará)

Sudeste:

Chapada do Guarani (São Paulo)

Centro-Oeste:

Chapada dos Veadeiros (Goiás)

Chapada dos Parecis (Mato Grosso)

Chapada dos Guimarães (Mato Grosso)

 

Ama as Chapadas do Brasil? Dê uma olhadinha neste outro post:

https://vaviaje.com.br/o-que-fazer-em-mucuge-paraiso-da-chapada-diamantina/

 

Voltando ao assunto deste post, quem olha o mapa do nosso país não imagina que a Chapada dos Guimarães, tão nova de fundação (31/7/1954), com apenas 69 aninhos, já teve mar e deserto há milhões de anos!  Este incrível município possui muitas características relevantes historicamente, e uma infinidade de belezas naturais.

 

Os números impressionam, olhe só: 46 sítios arqueológicos; 02 sítios paleontológicos; 59 nascentes; 487 cachoeiras; 3.300 km² de Parque Nacional; 2.518 km² de Área de Proteção Ambiental; 02 Reservas Estaduais; 02 Parques Municipais; 02 Estradas Parque; 157 km de paredões; 42 imóveis Tombados pelo Iphan e 38 espécies endêmicas! Deu para perceber que opções de passeio não faltam. Então, Vá, Viaje o quanto antes para lá!

 

A Chapada está a 811 metros de altitude. Sua extensão é de 200 km no sentido leste-oeste, 40 km de norte-sul e mais 120 km a sudoeste, sendo encontrado ao seu redor áreas de planícies e depressão, como a cuiabana. Um dos meus encantamentos foi ficar bem pertinho dos paredões de arenito vermelho-alaranjado ainda nas curvas da rodovia que nos leva ao paraíso mato-grossense. 

 

Sentada no asfalto observando os paredões vermelho-alaranjado
Paredões de arenito vermelho-alaranjado

Estou doidinha para contar em detalhes as dicas do que fazer na Chapada dos Guimarães. Venha deslumbrar-se com vales, cachoeiras, rios, cavernas, trilhas e mirantes.

 

Parque Nacional da Chapada dos Guimarães

Com 33 mil hectares, o Parque Nacional abriga 659 espécies conhecidas de vegetais, 44 de peixes, 242 de aves e 76 de mamíferos. Nele, está uma boa parte das nascentes de grandes rios brasileiros. Ele é rodeado por diferentes vegetações típicas do Cerrado, segundo maior bioma do Brasil. Várias espécies são protegidas nesta Unidade de Conservação, onde existem formações geológicas, incluindo áreas de origem desértica e marinha.

 

Vista de um mirante dentro do Parque da Chapada Nacional dos Guimarães
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães

Para quem ama natureza, assim como eu, há muitos atrativos dentro do parque a serem contemplados, como a Cachoeira Véu de Noiva, o Circuito das Cachoeiras, o Morro de São Jerônimo, as veredas do Rio Claro, a Cidade de Pedra, entre outros. 

 

Quando ir:

Segundo a administração, o parque pode ser visitado o ano todo. Atente-se ao período com maior incidência de chuva, que vai de dezembro a março. De julho a outubro é época de seca, com altas temperaturas e possibilidade de incêndios florestais.

 

Ingressos:

A entrada é gratuita. É possível fazer passeios autoguiados, mas alguns necessitam de acompanhamento de guias credenciados. O ICMBio disponibiliza uma lista no site com nomes e telefones de condutores.

 

Endereço: Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251) – Km 50

Telefone: (65) 3301-1133

Site: https://www.icmbio.gov.br/parnaguimaraes/guia-do-visitante.html

E-mail: [email protected]

 

Leia também:

https://vaviaje.com.br/dicas-para-iniciantes-em-trilhas-mulheres-no-topo/

 

– Trilha do Mirante Véu de Noiva

Eu já conheci Brasil afora algumas quedas d’água com este mesmo nome (acredito que você também), mas a linda cachoeira de 86 metros é a maior do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Ela é formada pelo rio Coxipó (neste local chamado de Coxipozinho ou Coxipó-Mirim).

 

A trilha, de apenas 620 metros cada trecho, é de contemplação. Do mirante, observamos a Cachoeira Véu de Noiva de uma certa distância, tanto ela quanto os paredões de arenito cercados de vegetação do Cerrado são espetaculares. Este cenário fica em um vale em forma de ferradura, onde araras protegem os ninhos e nos presenteiam com o vaivém de suas asas vermelhas. 

 

Entrada: gratuita

Tempo estimado de caminhada: de 30 a 45 minutos (depende do ritmo de cada um)

Funcionamento: das 8h30 às 16h

Estacionamento: é possível deixar o carro nas vagas em frente ao parque. Não paguei para estacionar.

 

Virada para a Cachoeira Véu de Noiva com a mão apoiada na grade
Mirante Véu de Noiva

– Trilha do Circuito das Cachoeiras

Se você seguir o trajeto a partir do Mirante da Véu de Noiva, irá conhecer outros encantos do Parque Nacional. E é claro que eu jamais deixaria de incluir eles nas dicas do que fazer na Chapada dos Guimarães.

 

Sabe aquele lugar que a gente caminha, encontra e contempla uma maravilha, anda mais um pouco, para e se refresca em outra? Então, fica neste circuito formado pelas águas do rio Independência! Há cachoeiras para todos os gostos, desde cascatas tranquilinhas até as mais altas que os aventureiros adoram ficar embaixo sentindo a força da água bater em seus ombros. É uma sessão de relaxamento e um momento especial de conexão ao mesmo tempo!

 

Os nomes das quedas são: 7 de Setembro, Pulo, Degraus, Prainha, Piscinas Naturais e Andorinhas, esta última é a cereja do bolo. Majestosa, tem 30 metros de altura. O percurso tem um total de quase 6 km (se contarmos o trecho da portaria principal até a Véu de Noiva). A caminhada leva umas 5 horas, eu achei razoavelmente tranquila.

 

Cachoeira das Andorinhas vazia
Cachoeira das Andorinhas

Atenção: Antes de iniciar a Trilha do Circuito das Cachoeiras, é obrigatório parar no Posto de Informação de Controle para ler e assinar o Termo de Conhecimento de Risco.

 

Entrada: gratuita

Infraestrutura: banheiro e lanchonete no início da trilha

Proibido: bebidas alcoolicas, churrasqueiras, animais domésticos e drones.

Percurso na ida: 2.450 metros. Volta: 2.100 metros

 

– Morro de São Jerônimo

É um dos pontos mais altos do Parque Nacional, sua altitude passa dos 800 metros. Por ser uma caminhada longa, de cinco a seis horas, ter trechos íngremes e uma pequena escalada, exige do visitante um bom condicionamento físico.

 

Regras:

  • É obrigatório contratar um guia autorizado pelo parque. A lista de condutores está no site.
  • O agendamento prévio deve ser feito por um condutor autorizado no sistema do ICMBio.
  • Todos os participantes precisam assinar o Termo de Conhecimento de Risco.
  • O limite de visitantes no atrativo é de 36 por dia, sendo até seis pessoas por guia.
  • A visitação ocorre diariamente. A retirada das chaves pelo responsável pode ser feita até às 11h, com devolução até às 17h30.

Quem visita o Morro de São Jerônimo, também tem acesso à Casa de Pedra, gruta de arenito esculpida pelo córrego Independência. O local que já foi cenário da novela Fera Ferida (1993), entre outras produções, possui vestígios rupestres.

 

– Cidade de Pedra

Seu nome se deve às formações rochosas encontradas no local. O percurso para chegar aos mirantes perto dos paredões é curto, de apenas 500 metros. Dali, é possível contemplar a vista do Vale do Rio Claro. Lá embaixo, observa-se o contraste entre as veredas e o cerrado, o que forma na paisagem o mapa do Brasil.

 

Regras:

  • É obrigatório contratar um guia autorizado pelo parque. A lista de condutores está no site.
  • O agendamento prévio deve ser feito por um condutor autorizado no sistema do ICMBio.
  • Todos os participantes precisam assinar o Termo de Conhecimento de Risco.
  • O limite de visitantes no atrativo é de 120 por dia, sendo até seis pessoas por guia.
  • A visitação ocorre diariamente. A retirada das chaves pelo responsável pode ser feita até às 11h, com devolução até às 17h30.

 

Como chegar na Cidade de Pedra: 

Após sair da Chapada dos Guimarães, siga pela rodovia MT-251 em direção à Cuiabá por 10 Km. Em seguida, entre à direita na rodovia MT-020 (que não é asfaltada e leva ao distrito de Água Fria) e dirija outros 10 Km. Na sequência, entre à esquerda e percorra mais 8 Km, até o estacionamento do ponto turístico. Segundo consta nas orientações do parque, se considerarmos as condições da estrada, aconselha-se o acesso com veículo 4×4.

 

O que fazer na Chapada dos Guimarães: conhecer a Cachoeira da Martinha

Como aluguei um carro, tive mais liberdade para desbravar os lugares. Muitos pontos turísticos ficam bem próximos da rodovia Emanuel Pinheiro MT-251 (sentido Campo Verde). No meu segundo dia na região, conheci cinco atrativos do município: as Cachoeiras da Martinha, da Geladeira e do Marimbondo; o Marco Geodésico e o Parque Ecológico Morro dos Ventos.

 

A Cachoeira da Martinha, que fica a 40 km da Chapada, recebeu este nome em homenagem a uma antiga moradora da região. Ela reúne um complexo com 5 quedas d’água que variam de 1 a 10 metros. Tem poção para nadar. Já nas piscinas naturais, é preciso tomar cuidado com a correnteza e as pedras escorregadias.

 

Entrada: gratuita, sem infraestrutura

Estacionamento: gratuito, com poucas vagas

Em frente, há um bar simples onde servem refeições. Tem banheiro no local.

 

Parada em frente a Cachoeira de Martinha, com uma calça legging rosa e top branco
Cachoeira de Martinha

Cachoeira da Geladeira

O que achei bem legal foi a quantidade de quedas d’água de baixo custo e de fácil acesso (esta fica a 7 km do centro da Chapada dos Guimarães). Algumas pessoas me procuram para dizer que adoram tomar banho de “cachu”, mas não curtem muito fazer trilhas longas para chegar até uma.

 

A Cachoeira da Geladeira é ideal para quem deseja caminhar pouco, o percurso tem apenas 600 metros, sendo 200 metros plano e 400 metros de descida/subida. Um diferencial foi o ótimo atendimento da simpática Cintia e do paizinho dela! A cachoeira tem 22 metros de altura e 5 metros de profundidade, é boa para nadar e mergulhar. Há também uns lugares rasinhos para nos refrescarmos.

 

Cachoeira da Geladeira

Fique atento (a), na lateral tem argila, que molhada fica escorregadia. Não há restaurante, portanto, leve água ou qualquer outra bebida (não pode ser em embalagem de vidro), lanchinhos e frutas. Por favor, recolha seu lixo. 

 

Entrada: R$ 10,00. Crianças menores de 7 anos não pagam.

Estacionamento: é permitido deixar o veículo em frente, sem custo.

Endereço: Estrada do Laranjal, Km 8

Telefone: (65) 99207-0957

 

Cachoeira do Marimbondo

Ela é vizinha da Cachoeira da Geladeira, é possível visitar as duas no mesmo dia. Localizada em uma propriedade privada, possui um receptivo com banheiro e uma pequena lanchonete com mesas para os visitantes. É fácil acessar a queda d’água que forma um lago de 10 metros de diâmetro. O percurso é curtinho, de 350 metros, e em algumas partes há corrimão. Trilha autoguiada.

 

Cachoeira do Marimbondo

Entrada: R$ 10,00

Funcionamento: Diariamente, das 9 às 15h

 

Além de tomar banho, o visitante tem a opção de fazer um rapel de 30 metros. Para a prática desta atividade, entre em contato com a Safety and adventure no telefone (65) 98448-7442 ou no Instagram @equipetecnicamt. Consultei a empresa na data de hoje (07/01/2023) e o valor cobrado pelo rapel é de R$ 198,00. 

 

Mirante do Centro Marco Geodésico 

Este é outro atrativo gratuito, e que fica à beira da Rodovia Emanuel Pinheiro (sentido Campo Verde), a cerca de 9 km do centro da cidade. Além disso, a caminhada para chegar ao ponto perfeito da vista panorâmica de 845 metros de altitude, é bem curta e em terreno plano. À noite, sobretudo nos meses secos, a vista também é belíssima, mas evite ir sozinho (a).

 

Mirante do Centro Geodésico

Eu fiz questão de dar como sugestão do que fazer na Chapada dos Guimarães este local, porque ele tem algo muito interessante. É um marco de altitude, equidistante entre os Oceanos Atlântico e Pacífico, está a 1.600 km deles, e complementa o antigo localizado em Cuiabá, o qual, de acordo com geógrafos, é o ponto exato do centro da América do Sul. 

 

Parque Ecológico Morro dos Ventos

Não sei você, mas sou apaixonada pelo nascer e o pôr do sol. Sempre pesquiso ou pergunto aos nativos onde é o melhor lugar naquele destino para eu deslumbrar o despertar ou o adormecer do Astro Rei. Um dos ótimos locais para ver este espetáculo em um fim de tarde na Chapada dos Guimarães é no Parque Ecológico Morro dos Ventos.

 

O acesso é super fácil, e fica dentro de uma propriedade privada. É cobrada taxa de preservação ambiental. Os valores podem ser pagos por pedestre ou de acordo com o veículo.

 

A gente pode andar até as plataformas com estrutura de aço presas nas rochas para contemplar a beleza dos paredões rodeados de muito verde. No Parque, aberto aos turistas e moradores, também acontecem casamentos. Vi algumas fotos, o evento fica deslumbrante com aquele cenário.

 

Moto estacionada no Parque Ecológico Morro dos Ventos
Parque Ecológico Morro dos Ventos

 

Endereço: Rodovia MT-251, Km 01, s/n

Telefone: (65) 3301-1030 / (65) 99971-6464

Site: http://www.morrodosventos.com.br

Email: [email protected]

Instagram: @morrodosventos

 

Circuito de Cachoeiras do Paraíso

No terceiro dia de viagem, pegamos novamente a Rodovia MT-251 até o Km 38,5. Depois que saímos do asfalto, percorremos 2 km por uma estrada de terra em boas condições.

 

Localizado dentro de uma propriedade privada, o Circuito tem um trajeto bem tranquilo, e na medida em que caminhamos, acessamos facilmente as quedas d’ água, como as Cachoeiras do Pato Branco e a do Piscinão. Só em um momento, foi necessário o auxílio do condutor do grupo para atravessarmos ao outro lado.

 

Circuito de Cachoeiras do Paraíso

Na saída da trilha, conhecemos o proprietário, e proseamos por uma hora, enquanto comíamos mangas fresquinhas retiradas do pé naquele instante. Como eu adoro conversar com os nativos, eles nos contam tantas histórias incríveis do surgimento da cidade e do dia a dia deles, e ainda rimos juntos das curiosidades e dos causos.

 

Endereço: Rodovia MT-251, sentido Campo Verde, Km 38,5.

Funcionamento: diariamente

Horário: das 8 às 15h

É obrigatório acompanhento de guia. Telefone: (66) 99929-1018

 

Mirante Alto do Céu

Um outro excelente lugar para contemplar o pôr do sol na Chapada é no Mirante Alto do Céu. Dá para chegar de carro até lá, boa parte dos 8 km é de asfalto. Na Rodovia MT-251, pegue a entrada para o Cindacta no km 55. Há um restaurante na recepção. Próximo ao mirante tem um deck onde servem bebidas.

 

O que fazer na Chapada dos Guimarães: ver o pôr do sol no Mirante Alto do Céu

 

Endereço: Rodovia Emanuel Pinheiro, s/n, Km 8

Entrada no Mirante: De segunda a sexta – R$ 20,00. Sábado, domingo e feriados – R$ 30,00

Funcionamento: diariamente, das 10h30 às 20h

Restaurante: das 12 às 20h. Happy hour: a partir das 16h

Instagram: @altodoceuturismo

Telefone: (16) 99117-5063

 

– Tirolesa

O aventureiro desce por uma queda de 800 metros. O retorno é feito por trilha, sendo 600 metros de linha reta e 200 metros de subida. Crianças a partir de 10 anos acompanhadas dos pais podem participar.

Valor: R$ 100,00 (em 01/12/2023)

 

Complexo Turístico da Cachoeira da Salgadeira

Antes mesmo de chegar na cidade e colocar em ação as sugestões do que fazer na Chapada dos Guimarães, você pode visitar esta atração que fica às margens da Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), na mão de quem está vindo de Cuiabá, ou seja, nem precisa fazer retorno para seguir ao destino principal do roteiro.

 

Famílias inteiras passam o dia e aproveitam bastante as instalações do Complexo Turístico da Cachoeira da Salgadeira. O local tem passarelas e é bem sinalizado, mas por ser de fácil acesso, costuma encher aos fins de semana e feriados.

 

Há duas quedas d’ água, lojinhas de artesanato, parquinho, brinquedoteca, posto policial, auditório, mini museu com uma réplica de dinossauro e mirante com vista dos paredões.

 

Eu observando visitantes na cachoeira do Complexo da Salgadeira
Complexo da Salgadeira

No restaurante, são servidos pratos executivos tradicionais, como peixe, carne e frango; e também, gastronomia regional, como galinhada com pequi, costelinha com arroz, ventrecha de pacu, entre outros.

 

Entrada: gratuita

Estacionamento: R$ 15,00 (carro)

Funcionamento: todos os dias, das 8 às 18h

Telefone: (65) 3056-2340

Instagram: @complexosalgadeira

 

Como chegar na Chapada dos Guimarães

Aeroporto:

O Aeroporto Internacional de Cuiabá (CGB) – Marechal Rondon é o mais próximo, fica a cerca de 80 km da Chapada dos Guimarães.

 

Carro:

Meus amigos e eu optamos pelo aluguel de um carro 1.0 mesmo, os lugares que visitamos não exigiam uso de veículo 4×4. No aeroporto e no entorno dele há algumas locadoras. O custo-benefício compensou demais, porque não saiu caro (principalmente, porque dividimos o valor para 3 pessoas); sem contar na liberdade, praticidade e ganho de tempo, o que em uma viagem faz toda diferença! Para quem preferir, existem também serviços de transfer, táxi ou carro de aplicativo que podem ser contratados dentro ou fora do aeroporto.

 

Ônibus:

O Terminal Rodoviário de Cuiabá recebe passageiros de várias cidades do Brasil. E a toda hora saem ônibus da capital do Mato Grosso à Chapada dos Guimarães. É uma viagem curta, de aproximadamente 1 hora, não dá nem para tirar um cochilo de tão rápida. Além disso, o preço é barato, entre R$ 25 e R$ 30,00 (simulação feita em 07/04/2023).

 

Onde comer na Chapada dos Guimarães

Vou deixar o Instagram ou site de alguns restaurantes que são bem avaliados pelos clientes no Tripadvisor ou no Google. Não posso opinar (lembrei-me do meme da Glória Pires) sobre eles, porque não os visitei.

 

– Atma Restaurante e Pousada

Site: www.atmarestaurante.com.br

Instagram: @atmarestaurantepousada

Telefone: (65) 99982-3345

 

– Restaurante Penhasco

Instagram: @pousadapenhasco

Telefone: (65) 99803-4190 / 3612-4550

Email: [email protected]

 

– Alto do Céu Gastro Bar 

Instagram: @altodoceuturismo

Telefone: (16) 99117-5063

 

Junto desta viagem em que coloquei em prática minha listinha do que fazer na Chapada dos Guimarães, visitei a cidade de Nobres, também no Mato Grosso, e conheci lugares incríveis. Em breve, farei um post contando como foi. Até logo, viajante!

 

Sou paulistana, vejo no mundo um quintal, aprendo e vivencio cada vez mais a brasilidade. Jornalista, apresentadora e viajante, decidi unir a formação em Comunicação a minha paixão por experiências em viagem, e compartilhar conteúdo que conecte pessoas, sonhos e muitas histórias. Assim como eu, deseja conhecer vários lugares? Então, inspire-se: Vá, Viaje!
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