O que fazer em Paranapiacaba, a vila inglesa de São Paulo

Antes de compartilhar com vocês algumas dicas sobre o que fazer em Paranapiacaba, quero citar a origem do nome deste distrito de Santo André/SP, no Grande ABC. Vem do tupi-guarani, e significa “lugar de onde se vê o mar”. Achei bonito isso!


A Vila surgiu como sede da companhia inglesa de trens SPR – São Paulo Railway e residência de seus funcionários. Além de brasileiros, trabalhavam imigrantes, em especial portugueses, italianos e espanhóis.


Todos tinham à disposição casas e água gratuitamente, posto médico, mercado, salão de festas e jogos de futebol, isso tudo para não abandonarem o serviço. Na época, tinha pouco operário habilitado para atuar no sistema ferroviário.

 

O que fazer em Paranapiacaba além de se deslumbrar pelo caminhar de suas ruazinhas, e encontrar em cada canto arquitetura e relíquias, datadas do século XIX, ainda bem presentes.

 

Locobreque
Locobreque

Paranapiacaba é um verdadeiro museu a céu aberto! Sim, é possível acessar vários pontos turísticos a pé, o que nos permite economizar e conversar com moradores. Este local único, volta e meia ajuda a contar outras ótimas histórias, algumas delas, da ficção. Os profissionais do cinema e do audiovisual adoram tê-lo como cenário em suas produções de filmes, séries e novelas.

Nos próximos parágrafos, quero levá-los a uma viagem nos trilhos do tempo.

Atenção, senhores passageiros: escolham um vagão, decidam se vão sentar próximo à janelinha ou não. Olhem, uma boa pedida é apreciar o visual com o vento no rosto. Com pontualidade britânica, partiremos neste exato momento, pois é no agora que a vida acontece!

Mulher com vestido vermelho encostada na grade na ponte
Neblina na ponte que divide as partes Alta e Baixa

O que fazer em Paranapiacaba, a vila inglesa de São Paulo

Torre do Relógio: o Big Ben brasileiro

Nossa primeira parada será no cartão-postal que representa a essência de Paranapiacaba. Apesar de estar localizada na rua Rodrigues Quaresma, número 57; avistamos essa preciosidade de diferentes ângulos, um deles bastante usado para tirar fotos – com o cenário ao fundo – é na ponte metálica (que divide as partes Alta e Baixa).


E quem disse que não temos um ‘Big Ben’?

O famoso relógio da marca John Walker foi importado do Reino Unido, em meados de 1898, quando construíram uma nova estação de madeira. Tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atualmente, pertence à MRS Logística, empresa que colaborou com a revitalização e administra a ferrovia.

Mulher de cabelo preto sorrindo virada para a torre do relógio
Torre do Relógio: cartão-postal de Paranapiacaba

O símbolo foi restaurado, ganhou iluminação especial e voltou a funcionar após dez anos. A entrega ocorreu no dia 20 de julho de 2019, no início do 19° Festival de Inverno. Por questão de segurança, não é permitido acessar a torre. Além de realçar a beleza da réplica, a obra trouxe as badaladas como ocorre em Londres, o sino atrelado ao mecanismo interno emite sons de hora em hora.

Um fato curioso em torno do relógio é que seus algoritmos estão em numeral romano, exceto o IV, isso porque, segundo uma lenda, houve um acidente entre dois trens. Um maquinista olhou pelo retrovisor e confundiu o IV por VI, saiu antes do horário de partida e colidiu brutalmente com outra composição que vinha no sentido contrário. Depois disso, resolveram escrever o 4 assim: IIII.

 

Locobreque datado de 1901
Locobreque datado de 1901

Sabemos que as linhas férreas tiveram e têm um papel importante no crescimento do Brasil, é um grande desperdício não existir mais investimentos nesse meio de transporte. Um excelente exemplo é o metrô de São Paulo, no qual circulam aproximadamente 5 milhões de usuários diariamente, mas tem necessidade e condições de expandir seu alcance.


E o que vemos? Muitas obras atrasadas e paradas. Imaginem quantos passageiros e mercadorias poderiam ir e vir a inúmeros destinos, pelo território brasileiro, com a elaboração de projetos sustentáveis, eficientes e modernos. Situação lamentável, pois poderíamos crescer ainda mais sob trilhos.

 

Museu Tecnológico Funicular

O Museu Funicular é um patrimônio preservado que abriga um acervo cultural e arquitetônico bem interessante. Esse atrativo é um dos poucos que é pago e, assim mesmo, o valor é acessível. Nele, podemos ver como funcionava o sistema de tração, as máquinas, a Maria-Fumaça e outras peças. Fotos e fichas com informações de ex-colaboradores da empresa SPR ficam disponíveis a todos os visitantes.


Endereço: Pátio Ferroviário, s/n – acesso pela passarela

Entrada: Ingresso R$ 15,00 (inteira)
Crianças menores de 5 anos e idosos acima de 60 anos não pagam

Funcionamento: sábados, domingos e feriados das 10h às 16h

Museu Funicular com a mata ao fundo
Museu: peças que contam a história de Paranapiacaba

Museu Castelo

O “castelinho” poderia ser considerado uma mansão de luxo nos anos de 1897. Foi construído para ser a residência do engenheiro-chefe. Sua localização no alto da colina com uma vista privilegiada de 360°, é um presente, mas também foi um jeito do administrador acompanhar o que acontecia lá embaixo, no dia a dia da vila.

E mesmo com as reformas, e a restauração em 2005, o imóvel preserva suas principais características, bem como lareiras em vários cômodos, sala de projetos, banheiro e cozinha juntos ao corpo principal da edificação. Atualmente, o museu mantém uma exposição permanente com objetos antigos, como máquina de escrever, relógios, louças, móveis, etc.

Endereço: Caminho do Mens, s/n (Parte Baixa)

Entrada: R$ 10,00 (visita guiada)
Funcionamento:  sábado, domingo e feriados, das 10h às 16h.

O que fazer em Paranapiacaba: visitar o Museu Castelo
O que fazer em Paranapiacaba: visitar o Museu Castelo

Pau da Missa

Localizado estrategicamente entre a Vila Martin Smith, o pátio ferroviário, a Vila Velha e a Parte Alta, o “Pau da Missa” é muito mais do que um pedaço de tronco, é um símbolo da memória local. Nele, eram fixados bilhetes e avisos públicos, como encontros religiosos e atividades culturais.

Quando o vi, tão lindo, rico em história, relutante ao passar dos anos, foi impossível não o envolver em meus braços. É isso mesmo que você leu! Dentre as experiências do que fazer em Paranapiacaba, não hesitei em abraçar o eucalipto (eu nem sabia que existia nesse formato).

Pode parecer estranho, mas vou explicar o porquê. Minha professora do primário (ensino fundamental I) usava uma cartilha que resumia a árvore composta apenas de raiz, caule e folhas. Hoje, espiritualmente, entendo que ela é também alma, traz boas energias, positividade e vida.

Imaginava que havia algo mágico nisso, e há. Uma pesquisa conduzida por Andras Zlinsky e sua equipe de especialistas em Biociência, feita na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, e publicada no site New Scientist, revelou que assim como os humanos, as árvores também possuem um “batimento cardíaco”.


Por outro lado, o “pulso” não é regular como o nosso, a batida funciona uma vez a cada duas horas. Achei incrível a descoberta e talvez me ajude a compreender a troca de vibração que compartilhamos quando nos aproximamos delas. Eu soube que no ano passado (2022) o Pau da Missa tombou, mas que uma parte que ficou está florindo. 


Para mim, nós e a natureza somos um!

 

Pau da Missa: símbolo da memória local
Pau da Missa: símbolo da memória local

Trilhas em Paranapiacaba

E por falar em verde, indico a vocês, praticantes de ecoturismo, caminhadas ao ar livre por essa região rica em biodiversidade, com diversas nascentes, cachoeiras, mirantes, rios e espécies de animais e plantas. Ah, fiquem atentos, porque alguns trechos são proibidos e em propriedade particular.

 

1 – Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba

O parque, com área total de 400 hectares, possui um importante remanescente de Mata Atlântica. No local há várias trilhas abertas ao público: das Hortênsias, da Água Fria, dos Gravatás, da Pontinha, do Mirante e da Comunidade, e mais dois núcleos de interpretação ambiental: Olho D’Água e Tanque do Gustavo.

Centro de visitantes
Endereço: Rua Direita, 371 – Parte Baixa
Telefone: (11) 4439-0321

Funcionamento do parque: de terça a domingo, das 8h às 17h.

 

Entrada somente com monitor. É preciso entrar em contato com um deles e agendar.

Para saber a lista dos profissionais, acesse o site: https://www3.santoandre.sp.gov.br/turismosantoandre/

Dúvidas sobre o parque podem ser esclarecidas por e-mail: [email protected], ou no número: (11) 4439-0323.

 

2 – Trilha do Poço Formoso

A caminhada é de 4,7 km em meio à Serra do Mar. No trajeto, o grupo atravessa córregos e rios, com parada em um mirante onde avista-se a Baixada Santista. Ao final, os visitantes podem tomar banho nas piscinas naturais do Rio Mogi, porém não vi uma grande queda d’ água quando estive lá.

As visitas são monitoradas e os telefones dos guias cadastrados na unidade serão indicados na hora da aquisição dos ingressos por meio do site:

https://itutingapiloes.ingressosparquespaulistas.com.br/produto/3840

De acordo com a Fundação Florestal, esses profissionais vivem em comunidades locais, são capacitados e treinados para acompanhar os turistas. O valor cobrado é livre e não tem interferência da Fundação. A atividade acontece de terça a domingo, das 9h às 16h, com tolerância de 15 minutos para a chegada.

Verifique se há necessidade de efetuar um cadastro antes da visita.


Em caso de dúvidas, entre em contato com a administração da Unidade de Conservação:

Telefone: (13) 3377-9154 / (13) 3361-8250

E-mail: [email protected]

Instagram: itutingapiloes_pesm e @fundacaoflorestal

Site: https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/

3 – Trilha Cachoeira Escondida

Mais um percurso em que será necessário contratar um dos monitores. Com aproximadamente 4 km de extensão, o trecho nos leva até a pequena Cachoeira Escondida, queda nas escarpas da Serra do Mar, já na região de Santos, litoral sul paulista. O caminho era usado pelos antigos carvoeiros como escoamento de lenha para as caldeiras das máquinas a vapor da ferrovia e das casas da São Paulo Railway.

Para adquirir o ingresso, clique em

https://itutingapiloes.ingressosparquespaulistas.com.br.

 

Importante: algumas trilhas estão fechadas, Fumaça, Cachoeira Lago Cristal, Raiz da Serra, Funicular, Poço das Moças, Pedra Lisa, Rio Mogi e Cachoeira das Torres, por questões de segurança e domínio de áreas.

Leia também: 

https://vaviaje.com.br/dicas-para-iniciantes-em-trilhas-mulheres-no-topo/

https://vaviaje.com.br/parque-estadual-da-cantareira-existe-verde-em-sp/

 

O que fazer em Paranapiacaba ao longo do ano

Uma ótima opção para curtir e conhecer mais a Vila, é participar dos eventos, encontros e das mostras artísticas, públicas e privadas, que acontecem durante os meses. Fiquem antenados e acompanhem o calendário dessas festividades. Muita gente não as conhece, separei algumas que movimentam o turismo e o comércio, fortalecem a identidade cultural, e incentivam os negócios e o entretenimento.

1 – Convenção de Bruxas e Magos

Paranapiacaba é palco da tradicional Convenção das Bruxas e Magos. O encontro, que faz parte do calendário oficial da Prefeitura de Santo André, chegou a sua 18ª edição em 2023. É referência internacional no meio místico, e trata-se de um dos maiores eventos do gênero no Brasil, reunindo cerca de 30 mil pessoas.

 

Os visitantes participam de palestras, workshops, rituais, vivências, shows musicais, feira de produtos e experiências gastronômicas, nos quais há atividades para todos os públicos espalhadas em vários pontos da vila. A convenção acontece em um fim de semana de maio, com a proposta de desmistificar a bruxaria e reunir interessados em espiritualidade e magia, com debates sobre energia, natureza humana, processos e técnicas terapêuticas, questões sobre metafísica, entre outras pautas. 

 

Site: www.convencaodebruxas.com.br

Instagram: @convencaodebruxasemagos 

 

2 – Festival de Inverno de Paranapiacaba

Um evento bem procurado e que agita a calmaria do distrito. São dois fins de semana de julho, repletos de música, intervenções de arte, oficinas, exposições, artesanato, cinema, gastronomia e atividades de lazer. Artistas se apresentam em palcos, distribuídos em pontos diferentes.

No ano em que participei, o cantor Wilson Simoninha encantou a todos com sua presença. O show foi gratuito e bastante animado. Só de lembrar, começo a cantar: “moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”.

Show do Wilson Simoninha no 14° Festival de Inverno

3 – Festa do Padroeiro Bom Jesus de Paranapiacaba

Realizada em agosto, a Festa do Senhor Bom Jesus de Paranapiacaba é uma das manifestações religiosas mais antigas de Santo André. Na programação tem a tradicional missa, quermesse com barracas de comidas e bebidas típicas, brincadeiras e shows musicais no Largo da Igreja, na Parte Alta da Vila. Moradores e fiéis de outras paróquias do ABC também caminham pelas ruas, em procissão, para homenagear o padroeiro.


Endereço da Igreja: Rua Rodrigues Quaresma, s/n – Parte Alta 

Funcionamento: de terça a sexta, das 9 às 16h. Sábado e domingo, das 9 às 17h, exceto feriados.
Telefone: (11) 4821-9563

Como chegar em Paranapiacaba

Transporte coletivo (trem e ônibus): pegue a Linha 3-Vermelha do Metrô, desça na Estação Brás. Faça integração, gratuita, com o trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), acesse a Linha 10 -Turquesa com destino a Rio Grande da Serra. Ao descer, dirija-se à rua Prefeito Cido Franco e embarque no ônibus da EMTU, linha 424.

Outra opção: vá até a estação terminal Rio Grande da Serra (CPTM) – linha Diamante, caminhe até a rua Pastor Aquilino Sartori, 02 – RGS e pegue as linhas de ônibus intermunicipais para Paranapiacaba.


Carro: a distância do centro de São Paulo até a Vila de Paranapiacaba é de cerca de 64 quilômetros, em média 1 hora e 20 minutos. O motorista deve pegar a Via Anchieta até o km 29 (direção Riacho Grande). Depois, seguir pela rodovia SP-148 (Estrada Velha de Santos) até o km 33. Entre na Rodovia Índio Tibiriçá (SP-031) até o km 45,5. Por fim, pegue a SP-122.

Expresso Turístico

Uma ótima opção para chegar a Paranapiacaba é vivenciar um passeio a bordo de uma locomotiva a diesel, modelo ALCO RS-3 de 1952, formada por vagões de aço inoxidável, fabricados pela BUDD – MAFERSA e cedidos pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária). É uma verdadeira viagem no tempo! O passageiro pode embarcar na Estação Luz ou na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André (Linha 10 -Turquesa). 

 

O Expresso em atividade desde 2009, tem um total de 352 assentos, além de espaço reservado para cadeira de rodas (com cinto de segurança e ponto de ancoragem). 

Prédio da Estação Luz, de onde sai o Expresso Turístico
Estação Luz, de onde sai o Expresso Turístico

O trajeto até Paranapiacaba, acompanhado de belas paisagens a serem contempladas, acontece no fim de semana e dura 1 hora e 30 minutos.

 

Horários: 

  • Embarque às 8h e partida às 8h30, nas plataformas 1 ou 4 da Estação Luz. 
  • Retorno das cidades visitadas às 16h30 (chegada prevista na Estação Luz às 18h).

É necessário verificar a programação na internet e comprar o bilhete com antecedência.

Os ingressos são vendidos somente no site:

http://www.expressoturisticocptm.eleventickets.com

  

Tarifas ida e volta (valores em 10/12/2023)

1 passageiro 

R$ 50,00 

1 passageiro e 1 acompanhante 

R$ 82,00 

1 passageiro e 2 acompanhantes 

R$ 115,00 

1 passageiro e 3 acompanhantes 

R$ 148,00 

  

Observações: 

  • Venda antecipada online – formas de pagamento: PIX, cartão de crédito.
  • Idosos com idade a partir de 60 anos podem pagar 50% do valor da tarifa mediante apresentação de RG com foto no momento do embarque.

 

Site: www.cptm.sp.gov.br

E-mail: [email protected]

Central 24h: 0800 055 0121

WhatsApp: (11) 9 9767-7030

 

Mais informações sobre Paranapiacaba:

Centro de Informações Turísticas (CIT)

Telefone: (11) 4439-0109

E-mail: [email protected]

 

Com todas essas dicas sobre o que fazer em Paranapiacaba, embarque nessa viagem que reúne passado e presente. Acerte os ponteiros, programe um bate e volta, fique um período (há várias opções de hospedagem) ou participe de um dos eventos anuais. 

 

Vá, Viaje e descubra os mistérios de Paranapiacaba, a Vila mais inglesa de São Paulo. 

Mulher em frente a uma casa com arquitetura datada do século XIX em Paranapiacaba
Arquitetura datada do século XIX

 

Chegou até aqui, na última estação deste texto? Agradeço de coração! Desejo a você experiências incríveis e enriquecedoras onde quer que sonhe estar. E, se for, uma daquelas pessoas que buscam um certo equilíbrio na vida, assim como eu, carregue sempre na bagagem esta metáfora que norteia os dias:

 

“Todos devemos andar nos trilhos, disse o trem. 

Achou graça, o passarinho”. 

(Lilian Scortegagna)

 

 

Sou paulistana, vejo no mundo um quintal, aprendo e vivencio cada vez mais a brasilidade. Jornalista, apresentadora e viajante, decidi unir a formação em Comunicação a minha paixão por experiências em viagem, e compartilhar conteúdo que conecte pessoas, sonhos e muitas histórias. Assim como eu, deseja conhecer vários lugares? Então, inspire-se: Vá, Viaje!
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14 comentários em “O que fazer em Paranapiacaba, a vila inglesa de São Paulo

  1. “Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas.”
    V.G.

    E tudoooo isso é muito “mais do que grande”, não é só conteúdo, é arte, poesia, paixão, Beatles (pq não dá para ter um pedacinho da Inglaterra, mesmo q não seja Liverpool, aqui e não ter Blackbird ou Hey Jude gente), natureza (espero q vc tenha ficado duas horas esperando ouvir o ritmo cardíaco da árvore, eu ficaria, morrendo de medo de aparecer uma cobra, mas pense! Q experiência! 😬😏), descobertas excêntricas e por fim surpresas.
    São Paulo nunca me despertou nenhum interesse, exceto, recentemente pelo “Clos”, mas hj eu vi um lado diferente da cidade de pedra, vc me conhece, meu negócio é praia e nordestina, mas o êxtase que senti daqui ao ler essa experiência, que já me prendeu no primeiro parágrafo quando vi a mais perfeita definição: “lugar de onde se vê o mar”, despertou aquela curiosidadesinha de viver na pele tudo isso aí.
    Parabéns Keli. Como sempre vc arrasa e consegue nos fazer sentir através das mais perfeitas palavras todo entusiasmo da vivência de mais um “vá e viaje” de preferência com a Keli.
    Sucesso irmã. O céu não é o limite!

    1. Ufa! Estou em êxtase, emocionada e feliz, em ler o que meu singelo texto transbordou em ti. Mana, você escreve muito bem, és sincera e poetisa! Muito obrigada! Saiba que seu incentivo também contribuiu para que esse Blog (sonho) saísse da gaveta. Seja bem-vinda! Sucesso para nós!

  2. Oba! Até que enfim, um canal com informações turísticas, feito, vivido e visto por gente nossa. Sem dúvida, usarei vários roteiros, sob seus olhos, para conhecer mais o nosso lindo Brasil. Parabéns, amiga linda e querida! Você faz a diferença em tudo. Axé! Ubuntu! Beijo, com afeto 🌹

    1. Compartilhar sonhos com pessoas especiais nos ajuda a realizá-los, sempre.
      Amiga, serei eternamente grata por todo seu apoio e sua bondade em dividir tanta sabedoria comigo. Você honra e respeita a Língua Portuguesa como ninguém. Acho tão lindo isso! 👏
      Muito obrigada por me ajudar a tirar o Blog da gaveta, Lola.
      Ah, já passou da hora de fazermos uma viagem juntas, que seja em breve.
      Axé! Beijo no seu coração. ❤

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