Sobre

Por que Vá, Viaje? 

Sempre amei a Língua Portuguesa. 

Ela veio do latim e é resultado de uma mistura de diferentes povos, um curto-circuito de culturas e de costumes.

Atualmente, é falada no Brasil, Angola, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.  

É tão rica, potente, detalhada e provocativa. Por mais que a gente a estude, há algo novo a ser (re)descoberto, interpretado e compreendido. 

Suas exceções à regra são um desafio e um tempero a mais no nosso dia a dia, seja na fala, na escrita ou na escuta. 

 

É muito instigante decifrá-la, e saborear seus saberes, na essência e nas particularidades. 

Todo idioma é a identidade de um povo. O português, o quinto mais falado do planeta, é motivo de muito orgulho por sua complexidade e sua plenitude.

 

Escolhi o nome ‘Vá, Viaje‘ justamente para abranger essa totalidade e imensidão de possibilidades, de significados e de ensinamentos por trás da junção de letras. 

Poderia ter sido mais criativa? Talvez.

 

Já pensou me apropriar da semântica e brincar com o significado das palavras com a mesma maestria do cantor e compositor Djavan na canção ‘Se’:  “insiste em zero a zero, eu quero um a um”. Um dia chego lá.

 

O bom de ser eterna aprendiz é estar aberta ao conhecimento, constantemente. 

Pois bem, o caminho percorrido na escolha do nome gera dúvida em quem me pergunta a respeito do Blog, ou sobre como me encontrar no Instagram, no Facebook e nas plataformas digitais.

 

Pudera, viajem e viagem são homófonas (possuem a mesma fonética, porém a grafia e o sentido são diferentes). A confusão se dá porque em vez de adotar o substantivo feminino ‘viagem’ como muitos blogueiros e criadores de conteúdo utilizam, propositalmente, optei em colocar a palavra ‘viajar’ no modo verbal imperativo.

 

Longe de mim o autoritarismo, o intuito é o de não expressar ordem, pelo contrário, é o de fazer um convite, dar uma sugestão ou uma orientação àqueles que leem minhas dicas e experiências. 

 

Quando escrevo ou pronuncio ‘Vá, Viaje‘, entrelinhas, pretendo humildemente incentivar as pessoas a se movimentarem, a tirarem projetos das gavetas e a darem novos rumos ao autoconhecimento e às relações humanas.

 

É como se essas conjugações reverberassem e  influenciassem a colocá-las em prática: sonhe, tente, planeje, economize, priorize, creia, realize, alcance, aprenda, passeie, visite, desfrute, nade, reme, corra, ande, trilhe, salte, voe, pilote, dirija, navegue, veleje, mergulhe, sorria, dance,  cante e divirta-se!

 

Seja feliz da maneira que achar melhor. Acredite, é possível conhecer muitos lugares que você deseja!

 

Gosto de encorajar os outros a correrem atrás de qualquer sonho e de partirem para suas andanças. Podemos começar com pequenas realizações, o que será um impulso para alçarmos voos mais altos.

 

Nunca é tarde! Os 44 anos de idade não me assustam, pois há um turbilhão de vontades dentro de mim, e isso me motiva a crer nas oportunidades e de seguir adiante, se Deus permitir, claro. 

Para realizar o check-out e encerrarmos essa jornada linguística, a Gramática ainda pode acrescentar mais um ensinamento a este contexto. Dos tempos verbais: o passado ficou para trás, impossível modificá-lo. O futuro é uma indecifrável incógnita capaz de nos consumir. O presente, ah, esse sim, merece nossa dedicação e energia.

 

A vida é agora, já, imediata, intensa e passageira, não podemos perdê-la de vista e nem a deixar escapar por medo de encará-la. Saibamos desfrutá-la! 

Para nós, com alma de viajante, o mundo nos pertence, sendo assim, nada mais justo e globalizado do que abrir as portas ao estrangeirismo. Meu texto é sobre nossa amada Língua Portuguesa, mas tudo relacionado a aproveitar o momento é universal e digno de licença poética, portanto: Carpie Diem! Enjoy life! Viva la Vida! Wanderlust!

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