Sonho em conhecer todos os estados brasileiros. Tinha pontos (milhas) do Programa Tudo Azul prestes a vencer, e senti que era o momento de viver a sergipanidade na essência! Antes mesmo de pisar em solo sergipano, recebi muita atenção e apoio de alguns aracajuanos que ajudam a construir a história da cidade, agradecerei todos eles ao longo do texto. Agora, eu me dirijo a você, que tal começar a planejar sua próxima viagem? Posso te ajudar com isto, anote aí, o que fazer em Aracaju, capital de Sergipe.

Colina de Santo Antônio
Para você entender como nasceu o município, preciso citar a importante Colina, palco de uma Assembleia Provincial, realizada no dia 17 de março de 1855, na qual Inácio Joaquim Barbosa elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju para cidade, e no mesmo projeto definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju, isso ocorreu por questões comerciais e políticas.
A igreja de estilo neogótico, construída no século XIX, tem o nome do santo casamenteiro e do bairro. O local foi o primeiro aglomerado urbano, ao redor dele há casinhas coloridas, o que deixa o entorno com um clima de interior. Localizada na rua Cláudio Batista, fica próxima ao centro, atrás dos mercados municipais.
Este marco zero é muito visitado por nativos e turistas, pois, do topo tem-se uma vista panorâmica. De lá, dá para contemplar até o encontro do Rio Sergipe com o oceano.
Qual o significado de Aracaju?
Uma das versões diz que Aracaju é um nome indígena de origem tupi e significa “cajueiro dos papagaios”. A palavra é composta por dois elementos: “ará”, ´papagaio´, e “acayú” , ´fruto do cajueiro´.
Oficialmente, Teresina no Piauí foi a primeira cidade planejada do Brasil, e Aracaju, a segunda. O projeto foi um grande desafio à comissão de engenheiros da época, porque sua localização ficava em uma área onde predominavam charcos e pântanos. O responsável pela grande obra foi Sebastião Basílio Pirro.
Eu caminhei por algumas ruas, fui em pontos turísticos, e de um modo geral, achei limpos e organizados, principalmente, a Orla de Atalaia, uma área que concentra boa parte da rede hoteleira e um grande número de restaurantes e bares.
Ela também abriga lugares instagramáveis. No meu momento turista, garanti o clique neste famoso cartão-postal. O primeiro arco foi construído na fundação da Orla. Hoje, são quatro, cada um representa uma fase da obra. Construídos em concreto e revestidos com pastilhas azuis, os Arcos da Orla de Atalaia chegam a ter 10 metros de altura.

O município é formado por 42 bairros, sendo o mais populoso, o Santa Maria. Segundo o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Aracaju teve o terceiro maior crescimento percentual de população no Nordeste, atualmente, conta com 602.757 habitantes.
Os rios Sergipe e o Vaza-Barris são de grande importância à região. Aproveite para navegar em suas águas, inclua algum passeio no roteiro do que fazer em Aracaju. Mais adiante trarei informações a respeito da Ilha dos Namorados e Crôa do Goré, lugares que conheci com a agência TopTur Aracaju.

A vegetação em território aracajuense é formada por Mata Atlântica, restingas e manguezais, e por falar neles, vi uma imensidão preservada deste ecossistema. Isto encheu meu coração de felicidade e esperança, afinal, ele é considerado o berçário da vida marinha! Rico em biodiversidade, é um local de abrigo, fornecimento de alimento e área para a reprodução de várias espécies de aves, moluscos, peixes e crustáceos.

É no manguezal que vive o caranguejo, que representa a identidade regional. Muito utilizado na gastronomia sergipana, tornou-se um atrativo cultural que gera emprego e renda, e impulsiona o comércio e o turismo.
Preciso falar sobre isso também, apesar de levar caju no nome, a fruta símbolo da capital é a mangaba, pequena, arredondada, tem uma casca com pontos alaranjados e polpa mais leitosa, seu sabor levemente ácido rende ótimos pratos à culinária regional, como rocambole, doces e sorvetes. O consumo traz vários benefícios: atua como antioxidante, previne anemia e ajuda a regular o funcionamento intestinal.
O que fazer em Aracaju, capital de Sergipe
Largo da Gente Sergipana
Quem passa na avenida Ivo do Prado, número 9.609, no centro de Aracaju, observa oito estátuas de 7 metros que representam manifestações folclóricas típicas.

A impressão que dá é que elas estão flutuando nas águas do rio Sergipe. As imagens são do Lambe-sujo e Caboclinho, Taieira, São Gonçalo, Bacamarteiro, Reisado, Parafuso, Chegança e Cacumbi.

No centro da obra, suspenso, está o Barco de Fogo, uma alegoria pirotécnica criada pelo fogueteiro Antônio Francisco da Silva Cardoso, o Chico Surdo, na década de 30 do século XX. É um bem cultural de Estância e Patrimônio de Sergipe.

O Largo foi projetado pelo arquiteto e urbanista Ézio Déda. Os artistas plásticos Félix Sampaio e Tati Moreno foram responsáveis pelas esculturas, e a obra contou com a chancela da pesquisadora Aglaé Fontes e da historiadora Josevanda Mendonça.
Museu da Gente Sergipana
Basta atravessar a rua do Largo onde está a instalação artística urbana, que o visitante também poderá conhecer gratuitamente o Museu da Gente Sergipana, e fortalecer ainda mais seus conhecimentos a respeito da história e dos costumes do povo sergipano. Passeio obrigatório no roteiro do que fazer em Aracaju.

Inaugurado em 26 de novembro de 2011, o lugar abriga um espaço de multimídia interativa bem interessante. Nele, acontecem exposições permanentes e temporárias, além de eventos artísticos.
No Museu da Gente Sergipana há muitos saberes, curiosidades e cultura, aprendi o significado de algumas palavras nordestinas, quengo por exemplo quer dizer cabeça, juízo; visagem é assombração, fantasma.

Em um dos momentos da visita, entrei em um túnel, fiquei sentada em um barquinho parado, enquanto painéis exibiam belezas naturais do estado.

Claro que não podia faltar a gastronomia regional, e muito menos, os saberes dos povos originários de Sergipe. Muitas palavras que conhecemos são de origem indígena, como maracujá, macaxeira, jenipapo, pitanga, jabuti, caju, entre outras.
No espaço “Músicos da Gente”, o museu presta uma homenagem a grandes talentos que marcaram o cancioneiro da música sergipana, como Marluce, Clemilda, Paula Abelha, Josa, Ismar Barreto e Rogério.
Coloquei o pião para rodar e voltei a ser criança. Pulei amarelinha, e ainda, narrei um texto de literatura de cordel, chamado “O presente de Natal”. Gostei demais de visitar o Museu da Gente Sergipana.

Entrada: gratuita
Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 15h
Endereço: Avenida Ivo do Prado, 398 – Centro
Telefone: (79) 3218-1551 / WhatsApp: (79) 99963-1551
Site: www.museudagentesergipana.com.br
Instagram: @museudagentesergipana_oficial
O que fazer em Aracaju, visitar a Passarela do Caranguejo
A capital de Sergipe se desenvolveu entre o mar, rios e manguezais, então, nada mais justo do que ter uma passarela com um caranguejo gigante. Feita em fibra de vidro, a obra é do artesão sergipano Ary Marques Tavares, e tem 2,30 metros de altura e 7 metros de largura, ele é grandão mesmo!

Ele fica na Avenida Santos Dumont, na altura do número 5.600, em Atalaia. De um lado, a gente vê a praia, e do outro, um corredor gastronômico com dezenas de restaurantes com cardápios variados que oferecem comidas típicas, frutos do mar, churrasco, carne seca ao sol, massas, tapioca, moqueca, caldos, e até fast food. Os bares também são diversificados. A região costuma ser bem badalada à noite.

Oceanário Projeto Tamar
Aprender mais sobre conscientização ambiental e preservação da vida marinha é muito importante para mim! Quando soube que uma das 23 unidades do Projeto Tamar fica em Aracaju, logo quis conhecê-la. Agradeço a indicação da Lu do @naestradacomtialu.

Fomos gentilmente recebidas pela Mercinha Barreto e a bióloga Caroline Pulita, que nos explicou a história, o trabalho e os projetos da fundação criada na década de 1980, e que é reconhecida internacionalmente por promover a recuperação das tartarugas marinhas, através de ações de pesquisa, conservação e inclusão social.
A primeira base do Tamar em Sergipe nasceu no ano de 1982. Atualmente, o estado possui três bases de pesquisa e conservação (Ponta dos Mangues, Pirambu e Abaís) e um Centro de Visitantes (este do post). A Fundação monitora 150 km de praias sergipanas e protege quase 8.000 desovas e 600 mil filhotes, a cada temporada reprodutiva das tartarugas marinhas. Cerca de 80% são da espécie oliva, a menor entre as que ocorrem no território brasileiro.

E você sabe quantas espécies de tartarugas marinhas há no mundo? Existem 7. No Brasil, encontramos cinco: a verde, a cabeçuda, a tartaruga-de-pente, a tartaruga-oliva e a de couro.

Ainda bem que o Projeto Tamar fez parte da minha listinha do que fazer em Aracaju, assim, pude ver de perto uma tartaruga-pente. Ela tem um bico parecido com uma águia que a ajuda a comer esponjas marinhas nas fendas dos recifes.
Uma ótima notícia que a Caroline nos contou foi que nasceu recentemente um filhote de tubarão-lixa, ameaçado de extinção. São muitas as conquistas ao longo dos anos, o trabalho sério de toda a equipe do Tamar e de voluntários já resultou em mais de 45 milhões de animais aquáticos devolvidos ao mar.
Infelizmente, ainda muitas espécies morrem devido à pesca incidental, lixo nas praias, iluminação artificial e trânsito de veículos.
Precisamos mudar atitudes para evitar que isso aconteça, principalmente, no que se refere ao descarte incorreto de resíduos. Somos responsáveis pelo lixo que produzimos.

Amigos viajantes, pratiquem o turismo consciente, e quando tiverem oportunidade, visitem o Projeto Tamar, é um passeio para toda a família! Aproveite para levar as crianças de seu convívio, elas adoram a “fofofauna” (animaizinhos que vivem no mar), além disso, são agentes ambientais engajados e defensores da vida marinha!

Ingressos
Inteira: R$ 32,00 (meia-entrada: R$ 16,00)
Família (2 adultos e 2 crianças): R$ 80,00
Gratuidade: crianças até 5 anos e pessoas com deficiência não pagam.
Compre seu ingresso aqui: site
O agendamento para grupos escolares, instituições sociais e grupos turísticos, pode ser realizado com antecedência pelo e-mail: [email protected]
Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 17h.
Endereço: Avenida Santos Dumont, 1.010 – Atalaia
Telefone: (79) 3243-3214 / (79) 3243-6126
Site: https://www.tamar.org.br/centros_visitantes
E-mail: [email protected]
Instagram: @projeto_tamar_oficial
Crôa do Goré
Nada melhor do que viajar e contar com uma agência séria, pontual e segura, com profissionais qualificados que compartilham com simpatia informações e curiosidades dos locais visitados e da região também. Foi assim com a TopTur Aracaju.
Em um único dia, visitamos dois pontos turísticos acompanhadas pela simpática guia Rosângela. Ao todo, foram 5 horas de passeio. Primeira parada: Crôa do Goré!

Acordamos cedinho, mas ainda deu tempo de saborearmos o delicioso café da manhã do Real Classic Hotel (Ô, Glória!). Rodamos cerca de 18 km (25 minutos) até o povoado de Mosqueiro. Chegamos na Orla do Pôr do Sol, de onde saem as embarcações para os passeios.
Pagamos uma taxa de R$ 20,00. Eles aceitam cartão de crédito e débito, dinheiro e Pix.

Como foi gostoso navegar nas águas do rio Vaza-Barris, cercado de muito verde dos manguezais com suas raízes voadoras imponentes.
O tempo passou bem rapidinho, porque tivemos a felicidade de conhecer o talento de Segal Sanfoneiro, músico que nos encantou durante a navegação. Ele começou a carreira tocando baixo em banda de baile, mas como bom sergipano que é, abraçou a sanfona em 2000, e desde então, não a largou mais.
E eu não posso deixar de enaltecer este ritmo tão significativo ao estado e a todos que amam um forrozin, assim como eu! Já dizia a canção do compositor e cantor Rogério:
Sergipe é o país do forró
Tem moça bonita que só
Quando chega mês de junho
Na Rua de São João
O Forró vai começar
Laiá, laiá
A empresa que nos conduziu foi a Solares Catamarã. Instagram: @solarescatamara. Eles vendem comida e bebida a bordo.
A Crôa do Goré é formada por um banco de areia, com pequenas tendas de palha. O lugar é ótimo para banho devido suas águas calmas e quentinhas.
Ilha dos Namorados
Saímos da Crôa do Goré, e em um dado momento, passamos debaixo da famosa Ponte Joel Silveira, nome dado em homenagem ao jornalista que cobriu a Segunda Guerra Mundial.
Quando desembarcamos o céu estava nublado, chegou a garoar um pouco, e de repente o tempo abriu, e o céu ficou azul. A Solares Catamarã disponibiliza cadeiras, mesas, e ainda vendem petiscos e bebidas.
O tempo de permanência nessa belezura de ilha paradisíaca é bom, dá pra tomar banho de mar ou caminhar na areia clarinha. Algumas pessoas aproveitam para relaxar nas redes dentro d’água. É um passeio interessante para você adicionar ao seu roteiro do que fazer em Aracaju, capital de Sergipe.
Onde se hospedar em Aracaju
Branco, verde e imponente, é difícil suas instalações passarem despercebidas na Orla de Atalaia.

Um dos seus atrativos é justamente a excelente localização, fica a cerca de 10 minutos do aeroporto e a 15 minutos do centro da cidade.

Estou falando do Real Classic, que tem 128 apartamentos com varanda e 8 suítes (Master e Executiva), cofre digital, estação de trabalho com cadeira ergonômica, TV, camas espaçosas e secador de cabelo.

Ele é bem grande, em suas 6 salas costuma receber hóspedes para convenções, conferências e encontros de diferentes grupos. Há também área fitness, piscina com raia semiolímpica, restaurante temático, American Bar e Deck Bar com terraço avançado.
Deixei o melhor para o final, pelo menos na minha percepção. Que café da manhã esplêndido e delicioso!

Eu só não me esbaldei de tanto comer, porque acordei vários dias cedinho para os passeios, caso contrário, teria deixado a mesa somente na hora do almoço!

Pensem em uma variedade de bolos, frutas, iogurte e sucos. Fora pão de queijo, tapioca, cuscuz, ovos mexidos, eita que a lista de opções é bem farta!
Endereço: Avenida Santos Dumont, s/n – Coroa do Meio
E-mail: [email protected]
Telefone: (79) 2106-7020 / 2106-7023
Instagram: @realclassicaracaju
Onde comer em Aracaju
Restaurante Pitú com Pirão da Eliane
Sempre soube que o amor é um ingrediente universal e indispensável na gastronomia, e que pode ser adicionado em todas as receitas de qualquer lugar do mundo, afinal, cozinhar é um ato de afeto. Em Aracaju, eu tive a honra de viver uma experiência gastronômica única! Saboreei o famoso pitú com pirão da Eliane.

Isso mesmo, quem me conhece sabe que não como camarão, mas gostei de provar o carro-chefe e famoso prato criado pela Eliane, e que dá nome ao restaurante. De entrada, ela nos serviu catado de aratu, uma espécie de caranguejo encontrada em ramos e troncos das árvores de manguezais.

Ela foi super atenciosa, sentou-se com a gente, bateu papo por um bom tempo e compartilhou sua história de mulher empreendedora.

O pirão deste restaurante é muito saboroso, a Eliane nos contou que chega a usar uns 200 cocos por dia, realmente tudo é muito fresquinho. O cardápio é bem variado, tem carnes, frutos do mar e frango. Para mim, foi servido um prato vegano, que levava legumes, caju e abacaxi. Uma delícia!

A Eliane e sua equipe prezam bastante pelo bom atendimento. O restaurante tem uma história de sucesso e reconhecimento, volta e meia recebe algum prêmio, dentre tantos expostos na parede, está a placa do concorrido Tripadvisor Travellers Choice 2022, premiação dada aos estabelecimentos com constante recebimento de ótimas avaliações pela excelência de seus serviços.

Para completar esse dia especial, juntou-se a nós, as queridas irmãs Valquíria Miron e a Rita Mirone (que me ajudaram muito antes mesmo da minha chegada). Só faltou a Lu do Instagram @naestradacomtialu, a responsável por este encontro, ainda quero conhecê-la pessoalmente, mas já a agradeço publicamente por todo seu apoio e simpatia!
Agora, entendo o amor de todas elas por Sergipe e pelo povo sergipano!

Endereço: Avenida Santos Dumont, 957
Funcionamento: todos os dias, das 11 às 23h
Instagram: @pitucompiraodaeliane_
Cariri Restaurante e Casa de Forró
Sempre que viajo procuro fazer uma imersão na natureza e também na cultura do lugar, e a gastronomia é um excelente jeito de vivenciar isto! Sergipe é considerado o país do forró, e em sua capital há um restaurante super temático que reúne em um só lugar comidas típicas, musicalidade e a animação do povo nordestino, estou falando do Cariri Restaurante e Casa de Forró, uma experiência que merece ser vivida no que fazer em Aracaju, capital de Sergipe.

O cardápio apresenta uma enorme variedade de carne, frango, frutos do mar, massas e até bode. Escolhemos um prato que veio com carne e queijo coalho, torresmo, feijão tropeiro, arroz, farofa e vinagrete. A Alessandra tomou suco de cacau, e eu, de mangaba, fruta símbolo de Aracaju. Comida saborosa a beça!


Depois, fomos para um anexo do estabelecimento, onde o forró come solto! É cobrada entrada, sendo R$ 140,00 a mesa, ou R$ 35,00 por pessoa.

Localização: Avenida Santos Dumont, 1870 – Atalaia
Funcionamento: todos os dias, das 10h até o último cliente.
Telefone: (79) 3243-1379/99191-2608
Site: www.caririsergipe.com.br
Instagram: @caririsergipe
Onde se refrescar em Aracaju
Sorvetes Parati Gourmet
Além das belas praias e rios presentes no território aracajuense, um outro jeito delicioso de enfrentar o calor é saborear um açaí ou sorvete, e foi isso que a Alessandra do Instagram @viagensdecaprala e eu fizemos.

A recepção por si só já valeria a visita ao Sorvetes Parati Gourmet. A Luzania foi uma ótima anfitriã, ficou um bom tempo conversando com a gente, parecia que éramos amigas de longa data. Que encontro bacana!
O difícil mesmo foi escolher os sabores, o cardápio possui dezenas de opções. Eu fiquei com a Banana Split, e a Ale, com o Sundae. Adicionamos bolas de sabor Nutella, frutas vermelhas, coco, morango e mangaba, o azedinho da fruta harmonizou bem com as outras escolhas. Posso dizer que foi uma experiência deliciosa, tudo estava bom demais!

Endereço: Av. Paulo VI, 232 – Inácio Barbosa
Funcionamento: Diariamente, das 10 às 22h
Telefone: (79) 3027-7640
Instagram: @sorvetesparati
Como chegar em Aracaju
Aeroporto:
O Aeroporto Internacional de Aracaju – Santa Maria está localizado a apenas 12 km do centro da cidade e a 3,5 km das principais praias e hotéis. Para vocês terem uma ideia, meu voo aterrissou às 2 horas da manhã, chamei um carro de aplicativo e em 13 minutos cheguei na Orla de Atalaia, onde fica o hotel que me hospedei. Valor da corrida: R$ 11,10.
Ônibus:
Em Aracaju, existem a Rodoviária Velha e a Nova, chamada Governador José Rollemberg, que é a principal estação de ônibus da cidade, onde a maioria dos veículos interestaduais e intermunicipais opera. Como eu viajei da capital sergipana para Maceió (assunto para outro post), acabei conhecendo-a. Foi tranquilo chegar, a corrida do carro de aplicativo nem deu tão caro, R$ . Aguardei o embarque na sala VIP com TV, banheiro e bebedouro. Acho legal dividir com vocês que gastei somente R$ 99,90 na passagem de Aracaju até a capital de Alagoas.

Mobilidade urbana:
No município não circulam trem, metrô e nem VLT – Veículo Leve Sobre Trilhos. No transporte coletivo só aceitam o cartão Mais Aracaju. Encontrei uma certa dificuldade em andar de ônibus. Uma moça me explicou que se eu fosse até algum Terminal, conseguiria pagar em dinheiro, mas não encontrei nenhum deles no caminho. Utilizei bastante carros de aplicativo, na maioria das vezes, o valor da corrida na 99 saiu mais em conta do que na UBER.
Qual a melhor época do ano para visitar Aracaju
A maioria dos estados do nordeste apresenta um clima mais seco e temperaturas elevadas praticamente o ano todo, isso porque, a região fica na zona intertropical da Terra, área próxima à linha do Equador, onde os raios solares incidem com maior intensidade sobre a superfície.
Para quem curte uma boa praia, a melhor época para conhecer Aracaju é entre setembro e março. Nos meses de maio a julho incidem chuvas. No inverno, os dias são mais fresquinhos, a temperatura varia de 23 a 28º C. Visitei a cidade no período de 8 a 13 de agosto deste ano. Peguei alguns dias com chuvas rápidas, mas logo o sol voltou a aparecer, nada que atrapalhasse o meu planejamento, consegui fazer vários passeios dentro do roteiro do que fazer em Aracaju.
A minha amiga Alessandra do Blog Viagens de Cá pra Lá, que viajou comigo, também publicou um texto sobre Aracaju. Vale a pena conferir:
Todas as indicações deste post, muitas delas feitas em parceria, condizem com a minha percepção e vivência, e refletem o que acredito e me motiva: incentivar as pessoas a viajarem mais, fornecer informações que facilitem suas vidas como viajante, e dar dicas reais sobre os lugares que visito.
Uma palavra define esta viagem: gratidão! Primeiramente a Deus, que mais uma vez mostrou-me sua infinita generosidade em criar tantos lugares bonitos e pessoas especiais. Agradeço o incentivo incondicional da minha família que me apoia como blogueira de viagem; à amiga Alessandra do blog Viagens de Cá pra Lá, que topou viver mais esta aventura comigo; à Valquíria Miron, apresentadora e radialista que me indicou várias pessoas para me darem um suporte; ao secretário de turismo Allan Alberto; à Lu do Na estrada com Tia Lu; à agência Toptur Aracaju e sua guia, Rosângela; ao Real Hotel Classic; à Mercinha Barreto e a bióloga Caroline Pulita do Projeto Tamar, ao Hamilton do Restaurante Cariri; à proprietária do Pitú com Pirão da Eliane; à Luzania do Sorvetes Parati Gourmet; e à Solares Catamarã.
Todos eles contribuíram na realização deste sonho, gentilmente me acolheram e passaram várias dicas sobre o que fazer em Aracaju. Espero honrar todo esse apoio e passar adiante tudo que vivi e aprendi com vocês, para que mais pessoas, assim como eu, vivenciem lindas experiências neste estado que é o menor do Brasil em tamanho, mas gigante em história, hospitalidade, gastronomia e belezas naturais.